Política

Em novo ofício, Defesa reitera pedido para reunião exclusiva com TSE

Paulo Sérgio de Oliveira confirmou presença das Forças Armadas em encontro da Comissão de Transparência

Em novo ofício, Defesa reitera pedido para reunião exclusiva com TSE
Em novo ofício, Defesa reitera pedido para reunião exclusiva com TSE
O ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Foto: Alan Santos/PR
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O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, confirmou a presença do representante das Forças Armadas na reunião do Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), que ocorre nesta segunda-feira, 15h. No ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, porém, o ministro insistiu no pedido de um encontro somente entre militares e técnicos da Corte.

“Reitero a necessidade de realizar uma reunião específica entre as equipes técnicas do Tribunal e das Forças Armadas, haja vista que o aprofundamento da discussão acerca de aspectos técnicos complexos suscita tempo e interação presencial, que não estão contemplados na supramencionada reunião da CTE/OTE.”

O ministro da Defesa e o presidente da Corte Eleitoral têm trocado uma série de ofícios. Em um documento enviado ao ministro na última sexta-feira e divulgado neste domingo, Fachin reforçou o convite para a participação das Forças Armadas na CTE. No documento, ele destacou ainda o trabalho técnico da comissão e disse contar com militares sobretudo para o suporte logístico das votações.

No ofício, o presidente do TSE ponderou ainda que a comissão “têm dado relevante contribuição para que as eleições sejam realizadas de forma segura e transparente.”

“Como é do conhecimento de vossa excelência, a grande maioria das sugestões apresentadas no âmbito da comissão de transparência foram acolhidas, a indicar o compromisso público desta Justiça Eleitoral com a concretização de diálogo plural não apenas com os parceiros institucionais, mas também com a sociedade civil”, disse Fachin.

O presidente do TSE acrescentou ainda que, embora algumas sugestões não tenham sido acolhidas, elas poderão ser avaliadas novamente para as próximas eleições.

Fachin encerra o convite reforçando que conta com as Forças Armadas na Comissão, mas sobretudo superior operacional e logístico prestado por elas em todas as últimas eleições.

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