Em Minas, Lula defende mobilização contra a privatização da Petrobras e de outras empresas

O petista também afirmou que, se eleito, os bancos públicos 'estarão a serviço do desenvolvimento deste País'

Lula durante ato em Belo Horizonte. Foto: Douglas Magno/AFP

Apoie Siga-nos no

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, se manifestou nesta quinta-feira 18 contra a privatização de empresas no radar do governo de Jair Bolsonaro (PL). Em discurso em Belo Horizonte (MG), o ex-presidente também voltou a mencionar a importância de criar ministérios para reativar políticas sociais direcionadas.

Lula esteve acompanhado, entre outros, de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e de seu candidato ao governo mineiro, o ex-prefeito de BH Alexandre Kalil (PSD). No estado, porém, o grande favorito é o governador e candidato à reeleição, Romeu Zema (Novo), que lidera com 24 pontos de vantagem, segundo uma pesquisa Datafolha publicada nesta quinta.

“Preparem-se, porque vamos recuperar a indústria brasileira e a Petrobras não será mais privatizada, o Banco do Brasil não será privatizado, a Caixa Econômica e o BNDES não serão privatizados. Esses bancos públicos estarão a serviço do desenvolvimento deste País. E os Correios também não serão privatizados”, discursou Lula aos mineiros. “Este País tem de voltar para as mãos de homens e mulheres que sabem construir.”

O petista também se dirigiu aos indígenas, ao afirmar que “não terá mais garimpo ilegal na terra de vocês”.

“E vou dizer mais: preparem-se, indígenas, porque vou criar o Ministério dos Povos Originários, e um indígena ou uma indígena será ministro. A Funai não será mais dirigida por um branco dos olhos verdes, mas por uma mulher ou um homem indígena. A gente vai reconstruir o Ministério da Igualdade Racial. A gente vai reconstruir o Ministério da Mulher e o Ministério da Micro e Pequena Empresa. Mas mais coisas vão acontecer neste País.”

Lula ainda afirmou que “governo bom não é aquele que fala ‘ah, eu tenho dinheiro em caixa'” e emendou: “Queremos dinheiro revertido em saúde, educação, transporte coletivo e infraestrutura, e foi isso que o Kalil fez aqui em Belo Horizonte”.


A mais recente rodada da pesquisa presidencial Datafolha, divulgada nesta quinta 18, segue apontando vantagem confortável para Lula. A distância entre ele e Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno, contudo, oscilou negativamente, caindo de 18 para 15 pontos percentuais.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.