Política
Em dia de panelaços, Bolsonaro lembra golpe de 1964
Após novo recorde de mortes por Covid-19, moradores do Rio de Janeiro e de São Paulo promoveram protesto contra o presidente


No dia do aniversário do golpe de 1964, o presidente Jair Bolsonaro criticou na quarta-feira 31 em sua conta no Twitter os que “apagam fotos ou fatos”, ao lembrar a aprovação, pelo Congresso, de um projeto de resolução que anulou a sessão legislativa que destituiu o então presidente João Goulart.
O Legislativo invalidou a sessão de destituição de Jango numa votação em 21 de novembro de 2013.
“Em abril/2013 o Congresso anulou a sessão de 02/abril/64, que destituiu o Presidente João Goulart”, recordou Bolsonaro.
O presidente afirmou no tuíte que não discute a História, mas que “verdadeiros democratas não apagam fotos ou fatos”.
“Deus abençoe o Brasil e guarde nossa liberdade!”, postou, ao finalizar a mensagem, acompanhada de uma foto antiga de Bolsonaro com farda do Exército.
– Em abril/2013 o Congresso anulou a sessão de 02/abril/64, que destituiu o Presidente João Goulart.
– Não discuto a História, mas verdadeiros democratas não apagam fotos ou fatos.
– Deus abençoe o Brasil e guarde nossa liberdade! pic.twitter.com/EKul9CNDLF
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 31, 2021
Na quarta-feira, mais cedo, o ministro nomeado da Defesa, Walter Braga Netto, afirmou que os militares “não faltaram no passado e não faltarão sempre que o País precisar”, ao oficializar as escolhas dos novos comandantes das Forças Armadas feitas por Bolsonaro.
Panelaços
Em dia de novo recorde por mortes em decorrência da Covid-19, moradores do Rio de Janeiro e de São Paulo promoveram um panelaço em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro.
No Rio, as manifestações foram registradas em bairros como Copacabana, Leme, Botafogo, Glória e Laranjeiras, todos na zona sul, e Grajaú, na zona norte. Além do barulho de panelas, os manifestantes gritaram palavras de ordem como “fora, genocida”, “fora, miliciano” e “ditadura nunca mais”, em referência aos 57 anos do golpe militar de 1964.
Em São Paulo, houve protestos em bairros da zona oeste, como Pinheiros, Pompeia, Sumarezinho e Vila Madalena, e na região central, na Bela Vista e Santa Cecília.
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