Política

Elizabeth II reinou com premiês de diferentes linhas ideológicas, destaca Lula; veja reações de presidenciáveis

Para Ciro Gomes, ‘abrem-se as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação’

Foto: Ricardo Stuckert
Apoie Siga-nos no

Candidatos à Presidência do Brasil reagiram, nesta quinta-feira 8, à morte da Rainha Elizabeth II do Reino Unido. O novo monarca britânico é o Rei Charles III.

O ex-presidente Lula (PT) destacou que Elizabeth II “testemunhou e participou dos grandes eventos e processos históricos dos últimos 80 anos” e “marcou era como Chefe de Estado, reinando em convivência com primeiros-ministros de diferentes linhas ideológicas”.

Lula ainda afirmou que “em nosso governo, o Reino Unido e o Brasil tiveram excelentes relações diplomáticas, políticas e comerciais, marcadas pela visita de Estado em que ela nos recebeu, em 2006”. Também disse “gravar na memória nosso encontro na reunião do G-20 em Londres, em 2009”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, definiu Elizabeth II como “uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos”.

“Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida, com a gloriosa chegada de Sua Alteza a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico”, emendou o ex-capitão.

Ciro Gomes (PDT) escreveu que “com a morte da Rainha Elizabeth II se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação”.

Para Simone Tebet (MDB), Elizabeth II “é exemplo de liderança feminina que, ao longo de décadas, serviu como ponto de equilíbrio de uma nação poderosa como o Reino Unido”.

“Modelo de estabilidade, de convivência respeitosa entre instituições de Estado. Sua vida, seus atos, sua trajetória servem como modelo num mundo em que valores como estes têm sido cada vez mais aviltados, como vem acontecendo, infelizmente, em nosso País.”

Soraya Thronicke (União Brasil) apontou “coragem e determinação” ao se referir a Elizabeth II. E acrescentou: “O mundo perde uma grande mulher, que soube conduzir com equilíbrio e bom senso as decisões da realeza britânica, respeitando os valores humanos e institucionais”.

Felipe D’Ávila (Novo), por sua vez, avaliou que “não será fácil substituir uma Rainha adorada por seu povo, admirada por estadistas do mundo e querida por todos que a consideravam um símbolo de alguém que sempre soube personificar os valores e tradições do seu país e a defesa implacável da coroa, da democracia e da civilidade”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo