Política
Em disputa acirrada, Waldez Góes foi reeleito governador do Amapá
Com 96,81% das urnas apuradas, Waldez recebeu 52,35% dos votos


Waldez Góes (PDT) foi reeleito governador do estado com 52,35% dos votos, contra 47,65% de oão Capiberibe (PSB). Até a última pesquisa divulgada, Góes e seu adversário Capiberibe, senador pelo Amapá desde 2011, estavam tecnicamente empatados.
Waldez Góes comandou o estado nos mandatos iniciados em 2007 e 2015. Na década de 90, disputou a prefeitura da capital e o governo do estado — também contra Capiberibe —, mas não foi eleito. Foi deputado estadual entre 1995 e 1998.
Em 2010, passou oito dias preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, sob acusação de participar em uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos do Amapá e da União. Sete anos depois, as quatro ações penais oriundas da operação da PF contra ele foram rejeitadas pelo STJ. “Sempre disse ao povo do Amapá que eu não tinha culpa”, afirmou, à época.
Com exceção de Góes, todos os candidatos do PDT que concorriam ao segundo turno apoiaram a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial. O futuro governador do Amapá manteve-se neutro, enquanto seu adversário apoiou Fernando Haddad (PT).
João Capiberibe recebeu 47,68% dos votos e permanecerá ocupando o cargo de senador até 2019. Esta não foi a primeira vez que Capiberibe e Góes competiram pelo cargo de governador. Até essa eleição, eles estavam empatados. Em 1998, Capiberibe venceu. Em 2006, foi a vez de Góes.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.