Política

Eleição interna do PT tem indefinição após suspensão da votação em MG

O pleito aconteceu neste domingo. A previsão inicial é de que os resultados sejam divulgados nesta segunda-feira

Eleição interna do PT tem indefinição após suspensão da votação em MG
Eleição interna do PT tem indefinição após suspensão da votação em MG
Uma urna foi levada ao hotel onde o presidente Lula está hospedado no Rio para ele participar da votação interna do PT – Foto: Ricardo Stuckert
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A eleição para o novo presidente do PT está indefinida, depois que a votação no estado de Minas Gerais foi suspensa. Os filiados da legenda foram às urnas para o Processo de Eleição Direta (PED) no domingo 6 em todo o país – exceto no estado do sudeste.

O impasse aconteceu depois que a Justiça acatou pedido da deputada federal Dandara Tonantzin para participar da disputa no estado. A candidatura de Tonantzin tinha sido indeferida por ela não ter quitado as contribuições partidárias.

Diante da decisão judicial, publicada no sábado 5, o partido preferiu adiar a votação em Minas, alegando que não haveria tempo hábil para enviar novas cédulas com o nome da deputada aos diretórios municipais no estado.

Em entrevista a jornalistas após votar em Recife, o atual presidente da legenda, senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a judicialização foi “um equívoco”. “Eu sou da opinião de que o partido tem sua autonomia, e as decisões são tomadas por maioria”, resumiu.

O diretório nacional do PT se reúne na terça-feira 8 em Brasília para discutir a situação das eleições em Minas Gerais. Ainda não foi agendada a nova data para a votação no estado.

Inicialmente, a determinação era de que os diretórios regionais apresentassem os resultados até as 14h desta segunda-feira 7. Segundo o partido, o prazo segue em vigor. Ainda não está claro, porém, como a sigla deve finalizar a contagem sem os votos de MG.

Os candidatos

Concorrem ao comando do PT quatro candidatos. O ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, é o preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que votou no Rio de Janeiro, onde participa da cúpula do Brics.

Também concorrem Rui Falcão, que já foi presidente da legenda; Valter Pomar, historiador e dirigente do partido; e Romênio Pereira, sindicalista e um dos fundadores da sigla.

Os petistas que foram às urnas votaram em chapas para a presidência nacional e também para os comandos estaduais e municipais do partido. Onde houver necessidade de segundo turno, a nova votação acontece, a princípio, em 20 de julho.

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