Política

Eduardo Paes veta projeto que criava o ‘Dia da Cegonha Reborn’ no Rio

Texto tinha como objetivo comemorar data todo 4 de setembro

Eduardo Paes veta projeto que criava o ‘Dia da Cegonha Reborn’ no Rio
Eduardo Paes veta projeto que criava o ‘Dia da Cegonha Reborn’ no Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), vetou nesta segunda-feira 2 o projeto de lei que estabelecia o “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial da cidade. A proposta havia sido aprovada pela Câmara Municipal no último 7 de maio e previa a comemoração anual da data em 4 de setembro.

De autoria do vereador Vitor Hugo (MDB), o projeto tinha como objetivo homenagear artesãs responsáveis pela confecção de bonecas reborn – modelos realistas que reproduzem bebês com alta fidelidade em aparência, peso e textura. As profissionais são chamadas de “cegonhas” por suas clientes, muitas das quais se referem a si mesmas como “mamães reborn”.

A justificativa do projeto apontava que essas bonecas são utilizadas em diversas situações emocionais, incluindo terapias para lidar com o luto, a depressão e outras experiências de perda. O texto destacava ainda o papel do trabalho artesanal como forma de acolhimento emocional e expressão afetiva.

Apesar da aprovação na Câmara, o prefeito decidiu não sancionar a lei. Em postagem nas redes sociais, Paes divulgou imagem do veto acompanhado de um comentário: “Com todo respeito, mas não dá”.

O veto interrompe a tramitação da proposta, a menos que os vereadores decidam derrubá-lo em nova votação. Até o momento, o autor da iniciativa segue defendendo a homenagem, destacando a importância social e emocional do trabalho realizado pelas artesãs.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo