O candidato do DEM à Prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foi eleito neste domingo 29 ao derrotar Marcelo Crivella (Republicanos), que buscava a reeleição. Com 87,96% das urnas apuradas, ele alcançou 64,41% dos votos.
O resultado confirma o que já apontavam os principais institutos de pesquisa na véspera da eleição.
No sábado 28, o Ibope mostrou que o candidato do DEM aparecia com 54% dos votos e Crivella com 26%. Já o Datafolha dizia que Paes tinha 55% e o hoje prefeito reeleito tinha 26%.
Na reta final da campanha, com Paes na liderança, a campanha de Crivella acusou o adversário de ser favorável à pedofilia e o associou ao PSOL.
Em resposta, na sexta-feira 27, a Justiça Eleitoral do Rio determinou que o PSOL tivesse direito de resposta para desmentir as especulações de Crivella.
“A liberdade de manifestação do pensamento deve ser exercida com responsabilidade no uso das informações, já que o interesse da coletividade na informação é que deve ser atendido. Não há interesse social justo na publicação de informações que se destinem à difusão de malignidade”, aponta a sentença.
No vídeo em questão, Crivella afirma: “Agora você imagina em pedofilias nas escolas. Eu fico imaginando 1 irmão meu evangélico, batista, metodista, assembleiano, alguém da Universal, metodista imaginando…Jesus disse para nós que o reino de Deus é das crianças, deixai vir a mim os pequeninos porque deles é o Reino dos Céus. Quem recebe a uma criança, recebe a mim. Jesus se comparou às crianças e nós vamos aceitar pedofilia na escola no ensino infantil?”, questiona.
No último debate, realizado pela Rede Globo na sexta, o candidato do Republicanos disse que o adversário usava “chapeuzinho de Zé Pilintra”, uma entidade da umbanda, durante os desfiles do carnaval carioca, eleitores foram às urnas com o acessório.
Hoje, como mostrou CartaExpressa, muitos eleitores cariocas foram às urnas com o adereço.
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