Política

Eduardo Bolsonaro rebate após ser chamado de ‘louco’ por governador do MT: ‘frouxidão’

O atrito com o governador mato-grossense acontece às vésperas do julgamento na Primeira Turma do STF da denúncia por coação no processo sobre a tentativa de golpe de Estado

Eduardo Bolsonaro rebate após ser chamado de ‘louco’ por governador do MT: ‘frouxidão’
Eduardo Bolsonaro rebate após ser chamado de ‘louco’ por governador do MT: ‘frouxidão’
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), trocaram farpas nesta segunda-feira 10. O governador chamou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “louco” por defender tarifas contra o Brasil.

“O Eduardo Bolsonaro enlouqueceu. Tá louco, tá falando bobagem. Está lá nos Estados Unidos, longe da realidade, fez uma ele defendeu o tarifaço do [Donald] Trump. Foi um grande equívoco que ele cometeu, e está cometendo outro. Ele está perdendo tempo de ficar calado“, disse na última sexta-feira 7.

Em resposta, o ‘filho 03’ afirmou que o governador “não tem coragem de chamar as coisas pelo nome”, citando a suposta perseguição que sofre do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Não me culpe pela sua frouxidão (…) porque se eu estou hoje aqui vivendo no exílio, é por causa de políticos bosta (sic) igual o senhor”, completou nesta segunda-feira.

O deputado federal vive desde fevereiro nos Estados Unidos, de onde articula sanções contra o Brasil e autoridades brasileiras. O atrito com o governador mato-grossense acontece às vésperas do julgamento na Primeira Turma do STF da denúncia da Procuradoria-Geral da República por coação no processo sobre a tentativa de golpe de Estado.

Se a maioria da Primeira Turma votar pelo recebimento da denúncia, Eduardo se tornará réu e responderá a uma ação penal, ao fim da qual será condenado ou absolvido.. A decisão caberá aos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo