Eduardo Bolsonaro a Alexandre Frota: “Era menos promíscuo no pornô”

Filho 03 do presidente Jair Bolsonaro atacou o tucano durante sessão da CPMI das Fake News

O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), durante sessão da CPMI das Fake News. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

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Os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP) trocaram farpas durante a sessão desta quarta-feira 30 da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura a disseminação de fake news nas redes sociais.

Frota aceitou o convite do requerimento da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) para prestar depoimento na CPMI. Eduardo, presente na sessão, afirmou que o tucano é um “escárnio” e que expôs informações falsas durante o depoimento.

“Só a presença do Alexandre Frota aqui já é um escárnio com a população brasileira. Achar que ele vem aqui para tentar trazer luz sobre fake news? A palhaçada começa em si só quando ele já demonstra aqui um print do post do Olavo [de Carvalho] que não foi o Olavo que escreveu”, criticou o filho 03 do presidente Jair Bolsonaro, em referência a uma foto apresentada por Frota que atribui ao filósofo Olavo de Carvalho mas publicada por um perfil falso.

Eduardo também disse que Frota “mendigava carona” durante a campanha presidencial de Bolsonaro e que o traiu meses depois. Em seguida, o deputado disse que Frota era menos “promíscuo” quando trabalhava como ator pornográfico.


 

“Você é só mais um traíra que apunhalou o presidente pelas costas, lamentavelmente. O senhor era menos promíscuo quando fazia filme pornô. Hoje em dia, é essa promiscuidade a nós do Brasil inteiro”, disse.

Em resposta, Frota ironizou: “Mas você assistiu muito né? Eu sei que você gosta”, debochou, provocando risos entre os parlamentares da CPMI. “Nem um pouco”, disse Eduardo. Momentos depois, Eduardo voltou a provocar Frota afirmando que ele pode voltar a ser ator pornô em vez de deputado e, após discurso, retirou-se da Comissão sem ouvir a réplica do tucano.

O nome de Frota figurou entre os 10 assuntos mais comentados do Twitter. Durante o depoimento na CPMI, o parlamentar afirmou que Bolsonaro tentou silenciá-lo após criticar o ex-assessor Fabrício Queiroz, na tribuna da Câmara dos Deputados. Além disso, o tucano acusou o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) de chefiar um esquema de difusão de informações falsas que envolveria assessores no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto.

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