Política

É preciso “ressuscitar Freud” para tratar Carlos Bolsonaro, diz empresário

Paulo Marinho fez comentário sobre filho do presidente Jair Bolsonaro durante depoimento na CPMI das Fake News

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Foto: Reprodução/Canal Leda Nagle
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O empresário Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), afirmou, nesta terça-feira 10, que o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) é “uma pessoa perturbada”.

Marinho foi convidado por requerimento de autoria da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) por ter cedido um anexo de sua casa, no Rio de Janeiro, para o núcleo de comunicação da campanha presidencial de Jair Bolsonaro, em 2018.

Em resposta ao deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), que havia lhe perguntado sobre qual a atuação de Carlos Bolsonaro na campanha, Marinho disse que o vereador precisa de tratamento psicológico.

“Carlos Bolsonaro, pelo pouquíssimo que eu conheço, eu acho que precisaria ressuscitar o doutor Freud lá em Viena, trazê-lo para cá, fazer um trabalho intensivo com o vereador para entender o psiquê dele. Eu acho que ele é uma pessoa perturbada”, declarou o empresário.

Durante seu depoimento, Marinho afirmou que Carlos compareceu duas vezes em sua casa e não tinha nenhuma atuação significativa no local.

O empresário disse ainda não conhecer todos os supostos integrantes do “gabinete do ódio”. O nome é dado à ala, dentro do Palácio do Planalto, que, segundo os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP), funciona com dinheiro público para disseminar informações falsas.

Entre os assessores de Bolsonaro, o suplente de Flávio Bolsonaro disse que só conheceu Tércio Arnauld Tomaz. Fabrício Queiroz, segundo ele, também frequentava sua casa durante a campanha.

Na sessão, Marinho estava acompanhado do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, hoje filiado ao PSDB.

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