Doria quer antecipar feriados para favorecer isolamento social

Governador pede que prefeitos busquem possibilidade junto a suas Câmaras Municipais. Na capital, projeto de Bruno Covas quer antecipar datas

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Foto: Governo do Estado de São Paulo

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O governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou nesta segunda-feira 18 que vai encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo pedindo a antecipação do feriado estadual de 9 de julho (revolução Constitucionalista) para o dia 25 de maio. A medida faz parte de uma estratégia compartilhada com a prefeitura da cidade.

O prefeito Bruno Covas também quer antecipar os feriados de Corpus Christi (em junho) e do Dia da Consciência Negra (novembro) para os dias 20 e 21 de maio, quarta e quinta-feira próximas. A sexta-feira 22 seria considerada ponto facultativo. O projeto foi encaminhado para Câmara Municipal no domingo 17.

A orientação do governo é a de que prefeitos das demais localidades, como região metropolitana, interior e litoral, busquem viabilizar a antecipação em suas câmaras municipais.

A estratégia é justificada pelo índice de isolamento da população alcançados nos períodos. “Nos últimos 56 dias, tivemos índices mais elevados de isolamento nos finais de semana e feriados, o que contribui para o controle da pandemia”,  afirmou Doria.

“O inimigo da economia não é a quarentena é a pandemia. Se trabalharmos juntos, em harmonia, se considerarmos que o comando dessa guerra é da saúde, ciência e medicina podemos superá-la mais rapidamente”, complementou o governador.


No sábado 16 , a taxa de isolamento ficou em 52% na capital e 50% no estado. No domingo, a taxa subiu de 56% na capital e 54% no estado. A meta do governo é 60% mas o número ideal citado por especialistas é de 70%, de forma a achatar a curva de infecção e evitar um colapso do sistema de saúde.

São Paulo tem 63.006 casos de coronavírus e 4823 óbitos. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 69,8% em todo o estado e, na Grande São Paulo, de 89,3%.

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