Diretor do ICMBio pede demissão depois de 4 meses no cargo

Adalberto Eberhard alegou "questões pessoais" para deixar cargo; Má-relação com o Ricardo Salles seria o principal motivo

Apoie Siga-nos no

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), principal responsável pela preservação dos biomas ameaçados, perdeu seu presidente nesta segunda 15. O ambientalista Adalberto Eberhard pediu exoneração e vai deixar o cargo depois de quatro meses.

 

Na carta enviada ao ministro Ricardo Salles, o presidente alegou “motivos pessoais” para deixar o cargo. Funcionários do Ministério do Meio Ambiente dizem que a gota d’água foi um evento com produtores rurais no Rio Grande do Sul, na qual Salles ameaçou abrir processos administrativos contra fiscais do instituto.

 

Com décadas de experiência em gestão ambiental, Eberhard era conhecido pelo seu trabalho na conservação do Pantanal matogrossense e também atuou no MMA sob o governo Dilma. Fundou e presidiu uma ONG que cuidava de 54 mil hectares de três reservas particulares na região.

Veja na íntegra:


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.