Política
Diretor do Google no Brasil é detido pela PF e solto após alvará
Fábio José Silva Coelho é acusado de desobediência por não determinar a retirada do ar de dois vídeos contra um candidato do PP em Campo Grande
A Polícia Federal confirmou na tarde desta quarta-feira 26 que deteve o diretor do Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho, para cumprir uma ordem judicial do juiz Amaury da Silva Kuklinski, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Kuklinski determinou a prisão de Silva Coelho alegando que ele cometeu crime de desobediência ao não determinar a retirada de dois vídeos do YouTube (site de vídeos pertencente ao Google) considerados ofensivos contra um candidato do PP em Campo Grande. Por volta das 21 horas, Silva Coelho foi liberado pela PF.
A PF informou em nota que Silva Coelho seria ouvido e colocado em liberdade pois o crime é de “menor potencial ofensivo”. Seria, segundo a PF, lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência e o diretor do Google teria de assinar um termo de compromisso para comparecer perante à Justiça quando convocado.
A ordem de prisão contra o diretor do Google foi emitida por Kuklinski na segunda-feira 24. Ele tomou a decisão ao negar um recurso apresentado pelo Google após decisão de um juiz de primeira instância, Flávio Saad Perón, da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, em que ele determinava a retirada dos vídeos do ar. Alcides Bernal, o candidato do PP em Campo Grande, foi à Justiça contra o YouTube e o Google por afirmar que as denúncias apresentadas contra ele no vídeo são mentirosas.
Após a notícia de que Silva Coelho fora preso, que gerou repercussão em diversos veículos de imprensa estrangeiros, o juiz Flávio Saad Perón enviou um alvará de soltura à PF para liberar o executivo.
Também na Justiça, o Google recorrendo da decisão que obriga a remoção dos vídeos porque não se considera responsável pelo conteúdo postado em seu site.
A Polícia Federal confirmou na tarde desta quarta-feira 26 que deteve o diretor do Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho, para cumprir uma ordem judicial do juiz Amaury da Silva Kuklinski, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Kuklinski determinou a prisão de Silva Coelho alegando que ele cometeu crime de desobediência ao não determinar a retirada de dois vídeos do YouTube (site de vídeos pertencente ao Google) considerados ofensivos contra um candidato do PP em Campo Grande. Por volta das 21 horas, Silva Coelho foi liberado pela PF.
A PF informou em nota que Silva Coelho seria ouvido e colocado em liberdade pois o crime é de “menor potencial ofensivo”. Seria, segundo a PF, lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência e o diretor do Google teria de assinar um termo de compromisso para comparecer perante à Justiça quando convocado.
A ordem de prisão contra o diretor do Google foi emitida por Kuklinski na segunda-feira 24. Ele tomou a decisão ao negar um recurso apresentado pelo Google após decisão de um juiz de primeira instância, Flávio Saad Perón, da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, em que ele determinava a retirada dos vídeos do ar. Alcides Bernal, o candidato do PP em Campo Grande, foi à Justiça contra o YouTube e o Google por afirmar que as denúncias apresentadas contra ele no vídeo são mentirosas.
Após a notícia de que Silva Coelho fora preso, que gerou repercussão em diversos veículos de imprensa estrangeiros, o juiz Flávio Saad Perón enviou um alvará de soltura à PF para liberar o executivo.
Também na Justiça, o Google recorrendo da decisão que obriga a remoção dos vídeos porque não se considera responsável pelo conteúdo postado em seu site.
Um minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.
Um minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.