Política

Direita briga e MBL é hostilizado em manifestações a favor de Moro

MBL foi criticado por se alinhar ao Centrão. Bolsonaro e Moro elogiaram o resultado geral dos atos deste domingo

Foto: Reprodução
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Neste domingo 30, manifestantes saíram às ruas em capitais brasileiras para protestar a favor do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que está no centro dos escândalos envolvendo o vazamento de mensagens privadas da Operação Lava Jato. Os apoiadores, no entanto, não pareciam estar em harmonia.

Vídeos de hostilidades contra o Movimento Brasil Livre (MBL) por parte de manifestantes independentes ou integrantes de outros grupos, como o Direita SP, circularam nas redes sociais demonstrando hostilidades entre os apoiadores do governo de Bolsonaro. Segundo o MBL, também estavam envolvidos assessores do PSL de São Paulo.

Nas manifestações passadas – convocadas por Jair Bolsonaro e demais ministros para angariar apoio ao governo e à reforma da Previdência -, o MBL foi contra a estratégia utilizada para chamar a população às ruas, que incluíam pedidos de fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.

O coordenador estadual do Direita SP, André Petros, disse que o MBL não apresenta comportamento que ‘condiz com o que a direita espera’, e criticou o alinhamento do movimento ao Centrão. No Rio de Janeiro, um integrante do Direita RJ também teria agredido outro coordenador do movimento, popularizado, também, por impulsionar o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM).

Em Brasília, uma confusão com uma manifestante ruiva também gerou repercussão. De acordo com relatos, ela foi confundida como uma apoiadora do PT e passou a ser xingada por pessoas presentes no ato.

Bolsonaro e Sergio Moro parabenizaram o resultado geral das manifestações, que, de acordo com os organizadores, teve aderência em mais de 80 cidades do País.

Moro, por sua vez, aproveitou para falar de sua atuação como ministro. “Eu vejo, eu ouço, eu agradeço. Sempre agi com correção como juiz e agora como Ministro. Aceitei o convite para o MJSP para consolidar os avanços anticorrupção e combater o crime organizado e os crimes violentos. Essa é a missão. Muito a fazer”, completou.

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