Política

Dilma diz que redução das tarifas de energia não é feita com “chapéu alheio”

“Nós somos um país que temos de ter a energia mais barata do mundo, mas não temos”, afirmou a presidenta

A presidenta Dilma Rousseff.. Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters/ LatinStock
Apoie Siga-nos no

Danilo Macedo e Pedro Peduzzi


Repórter da Agência Brasil

Brasília –  A presidenta Dilma Rousseff disse hoje nesta quinta-feira 6 que a decisão do governo de reduzir as tarifas de energia elétrica não foi feita “com o chapéu alheio”. Durante anúncio do pacote de incentivos para o setor portuário brasileiro, a presidenta voltou a criticar as companhias que não aceitaram a proposta do governo e disse que elas terão de assumir a responsabilidade pela decisão.

“Essa proposta não foi feita com o chapéu alheio. Essa proposta é de todo o povo brasileiro. Não tiramos de ninguém, isso é um equívoco. Estamos devolvendo”, disse a presidenta. Dilma disse que é impossível um país crescer e se desenvolver sem energia, e que o país tem um grande patrimônio, o de ter a maior parte de sua energia vinda de hidrelétricas.

“Nós somos um país que temos de ter a energia mais barata do mundo, mas não temos. O governo fez um passo, mas não é o maior passo”, disse Dilma. Ela disse que o custo da não adesão de algumas companhias de energia à proposta de redução das tarifas de energia será bancado pelo Tesouro Nacional e que as concessões não serão renovadas. “Tem a hora de prorrogar e a hora de não prorrogar. Agora é a hora de devolver”.

O objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%. No entanto, a diminuição deve ficar aquém, alcançando até 16,7%.

 

 

 

*Matéria originalmente publicada na Agência Brasil

Danilo Macedo e Pedro Peduzzi


Repórter da Agência Brasil

Brasília –  A presidenta Dilma Rousseff disse hoje nesta quinta-feira 6 que a decisão do governo de reduzir as tarifas de energia elétrica não foi feita “com o chapéu alheio”. Durante anúncio do pacote de incentivos para o setor portuário brasileiro, a presidenta voltou a criticar as companhias que não aceitaram a proposta do governo e disse que elas terão de assumir a responsabilidade pela decisão.

“Essa proposta não foi feita com o chapéu alheio. Essa proposta é de todo o povo brasileiro. Não tiramos de ninguém, isso é um equívoco. Estamos devolvendo”, disse a presidenta. Dilma disse que é impossível um país crescer e se desenvolver sem energia, e que o país tem um grande patrimônio, o de ter a maior parte de sua energia vinda de hidrelétricas.

“Nós somos um país que temos de ter a energia mais barata do mundo, mas não temos. O governo fez um passo, mas não é o maior passo”, disse Dilma. Ela disse que o custo da não adesão de algumas companhias de energia à proposta de redução das tarifas de energia será bancado pelo Tesouro Nacional e que as concessões não serão renovadas. “Tem a hora de prorrogar e a hora de não prorrogar. Agora é a hora de devolver”.

O objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%. No entanto, a diminuição deve ficar aquém, alcançando até 16,7%.

 

 

 

*Matéria originalmente publicada na Agência Brasil

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo