Política
Dilma critica “falta de sensibilidade” à proposta do governo
Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, diz a presidenta em discurso
*Matéria atualizada às 17h52
A presidenta Dilma Rousseff criticou, nesta quarta-feira 5, a “falta de sensibilidade” de quem se opõe ao programa elaborado pelo governo federal para a redução no valor das contas de energia.
A declaração, durante um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, foi dada um após a Cemig e a Cesp, empresas de energia de São Paulo e Minas Gerais, estados administrados pelo PSDB, anunciarem que não aceitavam os termos propostos pelo Planalto.
“Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa falta de sensibilidade daqueles que não percebem a importância disso”, disse.
A presidenta afirmou que a redução das tarifas elétricas é uma das ações mais importantes para a redução de capital, levando, consequentemente, à diminuição dos custos de investimentos e ao crescimento sustentável do país. Ela comparou o esforço para o barateamento da energia no País com as medidas para a redução da taxa de juros, do câmbio e o respeito aos contratos. As medidas têm como objetivo estimular a produção e o crescimento do País, que mais uma vez deve ficar abaixo das expectativas do governo em 2012.
Segundo Dilma, o objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%. No entanto, a diminuição deve ser inferior (até 16,7%) devido à recusa de algumas companhias de aderir à proposta do governo.
Ao fim da tarde, o presidente nacional do PSDB, deputado Sergio Guerra, rebateu. Disse esperar que a promessa da presidenta, de baixar a tarifa de energia, seja honrada. “Caso contrário, será acusada de estelionato eleitoral”. Confira a nota:
“A presidente Dilma Rousseff prometeu, às vésperas do primeiro turno das eleições municipais, baixar a tarifa de energia dos brasileiros. O PSDB espera que a palavra da presidente seja honrada. Caso contrário, será acusada de estelionato eleitoral.
Em São Paulo e Minas Gerais, estados governados pelo PSDB, os mais pobres já pagam tarifas menores de energia, porque estão isentos do ICMS. Uma situação que não se repete em estados sob o comando do PT, como o Rio Grande do Sul.
Neste instante, o que está em discussão não é a redução das tarifas de energia, com a qual nós concordamos integralmente, mas a demagogia do governo.
Afogado em notórias dificuldades, o PT recorre ao falso argumento de que é o único que defende os pobres. Os “defensores dos mais pobres” estão a caminho da cadeia, punidos pela Justiça, enquanto os governos estaduais do PSDB cumprem o seu papel.
Não somos cúmplices daqueles que levaram a Petrobras à delicada situação em que se encontra, nem tampouco dos que levaram a Eletrobras a perder, em poucos dias, quase 50% de seu valor de mercado.
O PT está em busca de um discurso populista, sem a menor responsabilidade democrática”.
*Com informações da Agência Brasil
*Matéria atualizada às 17h52
A presidenta Dilma Rousseff criticou, nesta quarta-feira 5, a “falta de sensibilidade” de quem se opõe ao programa elaborado pelo governo federal para a redução no valor das contas de energia.
A declaração, durante um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, foi dada um após a Cemig e a Cesp, empresas de energia de São Paulo e Minas Gerais, estados administrados pelo PSDB, anunciarem que não aceitavam os termos propostos pelo Planalto.
“Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa falta de sensibilidade daqueles que não percebem a importância disso”, disse.
A presidenta afirmou que a redução das tarifas elétricas é uma das ações mais importantes para a redução de capital, levando, consequentemente, à diminuição dos custos de investimentos e ao crescimento sustentável do país. Ela comparou o esforço para o barateamento da energia no País com as medidas para a redução da taxa de juros, do câmbio e o respeito aos contratos. As medidas têm como objetivo estimular a produção e o crescimento do País, que mais uma vez deve ficar abaixo das expectativas do governo em 2012.
Segundo Dilma, o objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%. No entanto, a diminuição deve ser inferior (até 16,7%) devido à recusa de algumas companhias de aderir à proposta do governo.
Ao fim da tarde, o presidente nacional do PSDB, deputado Sergio Guerra, rebateu. Disse esperar que a promessa da presidenta, de baixar a tarifa de energia, seja honrada. “Caso contrário, será acusada de estelionato eleitoral”. Confira a nota:
“A presidente Dilma Rousseff prometeu, às vésperas do primeiro turno das eleições municipais, baixar a tarifa de energia dos brasileiros. O PSDB espera que a palavra da presidente seja honrada. Caso contrário, será acusada de estelionato eleitoral.
Em São Paulo e Minas Gerais, estados governados pelo PSDB, os mais pobres já pagam tarifas menores de energia, porque estão isentos do ICMS. Uma situação que não se repete em estados sob o comando do PT, como o Rio Grande do Sul.
Neste instante, o que está em discussão não é a redução das tarifas de energia, com a qual nós concordamos integralmente, mas a demagogia do governo.
Afogado em notórias dificuldades, o PT recorre ao falso argumento de que é o único que defende os pobres. Os “defensores dos mais pobres” estão a caminho da cadeia, punidos pela Justiça, enquanto os governos estaduais do PSDB cumprem o seu papel.
Não somos cúmplices daqueles que levaram a Petrobras à delicada situação em que se encontra, nem tampouco dos que levaram a Eletrobras a perder, em poucos dias, quase 50% de seu valor de mercado.
O PT está em busca de um discurso populista, sem a menor responsabilidade democrática”.
*Com informações da Agência Brasil
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