Política

Dilma cai 21 pontos e enfrentaria segundo turno em 2014

Segundo pesquisa, ex-senadora Marina Silva e Aécio Neves foram os pré-candidatos à Presidência que mais ganharam espaço

Dilma cai 21 pontos e enfrentaria segundo turno em 2014, diz Datafolha
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Pesquisa divulgada pelo Datafolha neste domingo 30 mostra uma queda de 21 pontos percentuais na intenção de votos da presidenta Dilma Rousseff para as eleições de 2014. Três semanas após os protestos que movimentaram o Brasil, a pré-candidata à Presidência passou de 51% das intenções de voto entre 6 e 7 de junho, para 30%. Hoje, a disputa iria para o segundo turno.

Segundo a pesquisa, dos prováveis adversários da petista, quem mais ganhou espaço foi a ex-senadora Marina Silva (Rede). Ela passou de 16% para 23%.

Outro que cresceu foi o senador Aécio Neves (PSDB), que subiu de 14% para 17%. Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, oscilou de 6% para 7% das intenções de voto.

A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Os três adversários juntos subiram de 36% para 47%, o que empurraria a disputa ao segundo turno. Também houve aumento da porcentagem de eleitores sem candidato (que votam em branco, nulo ou nenhum): 12% para 24%.

Joaquim Barbosa na disputa

Com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na disputa, Dilma tem 29%. Marina soma 18%, Aécio e Joaquim, 15% cada um. Pela margem de erro, eles estariam empatados tecnicamente. Campos tem 5%.

Com Lula no lugar de Dilma, o petista soma 45% das intenções de voto. Juntos, Marina, Barbosa, Aécio e Campos teriam 43%. Um empate com Lula que levaria a um segundo turno.

Sem Barbosa na disputa, Lula venceria no primeiro turno com 46% contra 37% de Marina, Aécio e Campos.

Quando o entrevistado precisa citar o nome do candidato sem a ajuda de uma lista, a chamada pesquisa espontânea, Dilma caiu de 35% em março para 16%.

O Datafolha entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades do País, entre quinta-feira 27 e sexta-feira 28.

Queda de popularidade

No sábado 29, outro recorte da pesquisa apontou uma queda de 27 pontos percentuais na popularidade de Dilma nas últimas três semanas. Segundo o instituto, 30% dos brasileiros consideram a gestão da presidenta boa ou ótima após os protestos pelo país. Na primeira semana de junho, a aprovação era de 57%. O maior índice atingido por ela foi em março, quando chegou a 65% de popularidade.

O instituto perguntou ainda sobre o desempenho da presidenta em relação  aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa. Outros 38% julgaram como regular e 26% avaliaram como ruim ou péssima.

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