Em portaria publicada nesta segunda-feira 23, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou outros seis militares ligados ao gabinete da Presidência, Vice-Presidência e do Gabinete de Segurança Institucional.
Com a nova lista de afastados, agora são 63 militares dispensados depois das declarações do petista sobre desconfiança de leniência nas invasões das sedes dos Três Poderes por bolsonaristas, no último 8 de janeiro.
Em pronunciamento, Lula afirmou que “muita gente” ligada às Forças Armadas teriam sido “coniventes” com os atos terroristas e que as portas dos prédios foram abertas para os golpistas.
“Agora, por exemplo, eu não tenho ajudante de ordens. Meus ajudantes de ordens são meus companheiros que trabalharam comigo antes. Por que eu não tenho? Eu pego o jornal está o motorista do Heleno dizendo que vai me matar e que eu não vou subir a rampa. O outro diz que vai me dar um tiro na cabeça e que eu não vou subir a rampa. Como é que eu vou ter uma pessoa na porta da minha sala que pode me dar um tiro? Então eu coloquei como meus ajudantes de ordem os companheiros que trabalham comigo desde 2010, todos militares.”, disse o presidente em 12 de janeiro.
No sábado 21, Lula demitiu o comandante do Exército, o general Júlio César Arruda. No lugar dele foi anunciado o general e comandante militar do Sudeste, Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
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