Deputados petistas tentam suspender a privatização da Eletrobras

Ação foi protocolada no Supremo às vésperas do julgamento de processo sobre privatização da estatal no TCU

Foto: Reprodução

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Um grupo de deputados petistas entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, para suspender a privatização da Eletrobrás,  em análise no Tribunal de Contas da União (TCU). O processo está previsto para ir a julgamento pelo plenário do TCU nesta quarta-feira.

No pedido, os parlamentares pedem a suspensão da sessão em caráter liminar, alegando que os estudos da modelagem não apresentam detalhes sobre os impactos da privatização da Eletrobrás para os consumidores.

” O estudo apresentado não detém conclusões firmes o suficiente para esclarecer aos consumidores os fatores e consequências da alteração do regime de contratação de energia”, diz o documento.

A medida é mais uma tentativa dos partidos da oposição e das entidades representativas dos trabalhadores de barrar a privatização da companhia, às vésperas do julgamento. Entidades de servidores da Eletrobras registraram uma queixa nesta terça-feira na SEC (órgão regulador do mercado americano) contra as contas da estatal.

De acordo com a denúncia, “os acionistas não foram devidamente informados sobre os valores que Furnas, subsidiária da Eletrobras, deverá arcar no caso da arbitragem da usina de Santo Antônio”, em conta que pode chegar a R$ 18 bilhões.

O mandado de segurança é assinado pelos deputados Erika Kokay (DF), Leo de Brito (AC), Leonardo Monteiro (MG),  Bohn Gass (RS) Arlindo Chinaglia (SP).


Sindicatos dos trabalhadores prometem uma  manifestação contra a privatização, na frente do TCU. A sessão está prevista para começar 14h30.

 

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