Política

Deputado quer obrigar universitários a apresentar exame toxicológico

Altair Moraes (Republicanos) também apresentou projeto para proibir a ‘linguagem neutra’ no currículo escolar

Foto: Reprodução/Alesp
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O deputado estadual Altair Moraes (Republicanos-SP) protocolou um projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no qual obriga candidatos a vagas em universidades estaduais de São Paulo a apresentar exames de detecção de drogas.

“Esta Lei institui a obrigatoriedade como etapa de seleção para ingresso e renovação de matrícula no ensino superior público estadual de São Paulo a realização de exame toxicológico por parte dos participantes de testes seletivos para ingressos na graduação e pós-graduação”, diz o deputado no projeto.

Segundo Moraes, “nos últimos tempos as faculdades espalhadas por todo o país têm se tornado grandes centros de consumo e de comércio de drogas”. Ele também argumenta que “a população, de acordo com a análise desses dados, espera que seus futuros médicos, professores, engenheiros e juízes não sejam usuários dessas substâncias ilícitas”.

No mesmo dia – 5 de dezembro -, Altair Moraes apresentou outro projeto de lei – neste caso, um que “estabelece medidas protetivas ao direito dos estudantes do Estado ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com a norma culta e orientações legais de ensino”.

Conforme o texto, “fica expressamente proibida a denominada ‘linguagem neutra’ na grade curricular e no material didático de instituições de ensino públicas ou privadas, assim como em editais de concursos públicos”.

“Recentemente, temos visto um movimento nas redes sociais em relação à utilização da linguagem não binária, que, para esse movimento, é utilizada como sendo ‘neutra’, não possuindo um gênero masculino ou feminino. Na esteira desse movimento, uma escola, por meio de circular, avisou aos pais dos alunos que havia decidido utilizar o dialeto não binário nas atividades escolares, para tanto exemplificou que utilizaria a partir de então a expressão ‘queridEs alunEs’”, argumenta ainda o deputado.

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