O deputado federal Heitor Freire (PSL-CE), apresentou uma inusitada indicação ao presidente Jair Bolsonaro. Freire sugere que o presidente crie um gabinete especializado no expurgo de funcionários não alinhados à ideologia bolsonarista. O nome? Secretaria Especial de Desesquerdização da Administração Pública Federal.
Freire argumenta que, embora o PSL tenha assumido a máquina pública, ainda há servidores “infiltrados” que, embora tenham “mudado o discurso” atuam para “boicotar o governo por dentro”. E se ofereceu para assumir a chefia da pasta.
A tarefa da tal secretaria, nas palavras do deputado, é fazer “amplo controle, fiscalização, identificação, mapeamento, monitoramento (…) de todo aquele agente de esquerda que atue de forma oculta e que continue trazendo danos diretos e indiretos para a sanidade desta nação.”
“Embora importantíssima, a nossa vitória, por si só, não foi suficiente para expurgar de forma imediata os agentes da esquerda infiltrados na Administração Pública”, anotou no pedido.
A indicação foi protocolada na quarta-feira 13 na Câmara dos Deputados. No mesmo dia, o presidente anunciou no Twitter a extinção 21 mil cargos comissionados. A mesa diretora encaminhou a ideia para o plenário.
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