Política

Deputado do PT denuncia juíza em caso da “fundação” da Lava Jato

Representacão do petista Jorge Solla acusa Gabriela Hardt de não ter competência para homologar acordo

Jorge Solla (Foto: Mateus Pereira/AGECOM)
Apoie Siga-nos no

O deputado Jorge Solla, do PT da Bahia, protocolou uma representação contra a juíza federal Gabriela Hardt no Conselho Nacional de Justiça por ter homologado a fundação da Lava Jato.

A magistrada é acusada de ter agido em conluio com a força-tarefa da Lava Jato ao homologar e tornar sigiloso o acordo do Ministério Público Federal com a Petrobras, que previa a criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões com recursos da estatal, a ser administrado por fundação de direito privado que seria gerida por membros do MPF de Curitiba.

O acordo foi suspenso pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Segundo a liminar concedida pelo magistrado, os valores depositados pela Petrobras deverão ser bloqueados e mantidos em uma conta designada pela Justiça. “Em princípio, parece ter ocorrido ilegal desvirtuamento na execução do acordo realizado entre a Petrobras e o Department of Justice”, afirmou Moraes.

Juíza decretou sigilo dos documentos

O parlamentar destaca que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para homologar o acordo, mas a juíza homologou a decisão mesmo assim, “de forma rápida e sem publicidade” e ainda decretou sigilo dos documentos, inviabilizando “o acesso de qualquer cidadão aos autos do referido processo”.

Juíza Gabriela Hardt, responsável pela homologação com acordo

“Tratou-se, a bem da verdade, de uma complexa, articulada, e obscura movimentação dos envolvidos, tudo com o aval da Excelentíssima Senhora Juíza da 13ª Vara Federal de Curitiba/Paraná”, conclui Solla. No documento, o petista destaca a decisão do STF de suspender a criação do fundo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo