Deputada pede afastamento de Braga Netto por nomear Rivaldo Barbosa

O requerimento, enviado ao Ministério Público Militar, também cita a participação do general na articulação do financiamento de militares infiltrados no 8 de Janeiro

Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro, tem passado ileso. Até quando?

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A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) acionou o Ministério Público Militar para pedir uma investigação contra o general Walter Braga Netto, responsável por nomear o delegado Rivaldo Barbosa à chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em 2018. 

Rivaldo foi preso por suspeita de ter ajudado a planejar o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A nomeação, ressalta o requerimento, aconteceu “apenas um dia antes do assassinato da vereadora Marielle Franco”. 

Para a parlamentar, Braga Netto viabilizou execução de Marielle e Anderson com a nomeação, que indicaria “possível existência de crime de obstrução de justiça e eventuais outros relacionados à possível interferência ilícita nas investigações do assassinato”. 

A representação também cita como agravante indícios da participação decisiva do general na coordenação, mobilização e captação de recursos para os ataques que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Diante dos casos citados, a parlamentar pede que Braga Netto seja investigado pelo Ministério Público Militar e defende que ele seja afastado do atual cargo militar que ocupa, durante todo o período de investigações, “e, ao final, seja decretada a sua exoneração do Exército Brasileiro”. 


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