A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, solicitou a transferência “imediata” do processo que atualmente tramita no Supremo Tribunal Federal para a Justiça Eleitoral,
A defesa justifica afirmando que a “notória ausência de competência desse Supremo Tribunal Federal para processar e julgar o jurisdicionado”.
A defesa ainda disse que é de “causar estranheza o desejo da Polícia Federal de continuar peticionando a esse Supremo Tribunal Federal no intuito de prejudicar o requerente”.
O ex-chefe da PRF é investigado por suposta interferência da corporação durante as eleições de 2022 a fim de favorecer o então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Silvinei Vasques foi preso preventivamente em agosto do ano passado pela Polícia Federal. Em dezembro, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, negou um pedido para revogar a prisão preventiva do ex-diretor.
Em declarações anteriores, Vasques negou qualquer relação das blitze com a campanha do ex-capitão. Mapas elaborados no Ministério da Justiça e relatos reunidos até aqui pela CPI do 8 de Janeiro, no entanto, contrariam a versão do policial.
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