Defensores de Juan Guaidó deixam embaixada da Venezuela após invasão

Ocupantes saíram por trás do prédio; tumulto provocou ação da Polícia Militar

Defensores de Guaidó invadiram embaixada vestidos de branco. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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Apoiadores de Juan Guaidó, parlamentar opositor ao presidente Nicolás Maduro na Venezuela, deixaram o prédio da embaixada do país vizinho em Brasília por volta das 17h30, pela porta dos fundos.

Durante a saída dos seguidores de Guaidó, houve tumulto e atuação da Polícia Militar com spray de pimenta contra os manifestantes que se opuseram à invasão do prédio.

Os ocupantes saíram do terreno saíram do local em um micro-ônibus, escoltado por viaturas policiais. Estima-se que 14 pessoas que invadiram o espaço às 5 da manhã desta quarta-feira 13 e por lá permaneceram por aproximadamente treze horas.

Representantes da diplomacia do governo Maduro, como o chanceler Jorge Arreaza e os integrantes do Consulado da Venezuela no Rio de Janeiro, rechaçaram a atuação dos defensores de Guaidó.

Durante o dia, parlamentares da oposição, como os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Glauber Braga (PSOL-RJ), além de lideranças de movimentos sociais, repudiaram a ação dos invasores.


Nas redes sociais, Braga publicou um vídeo em que celebra a saída dos apoiadores de Guaidó. O deputado os chamou de “golpistas” e afirmou que o ocorrido tem relação com articulações do governo dos Estados Unidos.

“Eles tentaram trazer a fotinho de Guaidó para colocar aqui dentro, só que tiveram que sair por trás. Não puderam sair pela frente da embaixada, por um motivo muito simples. No dia de hoje, a resistência militante, em defesa da soberania da Venezuela, disse em alto e bom som: senhor Trump, senhor Guaidó, tirem as mãos da América Latina”, disse o deputado.

No dia da ocupação da embaixada, chegaram ao Palácio do Planalto os presidentes dos países que compõem o bloco dos BRICS, Xi Jinping (China), Vladimir Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia) e Cyril Ramaphosa (África do Sul).

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