Política
Datafolha mostra equilíbrio entre Boulos e Nunes na disputa em São Paulo; veja os números
José Luiz Datena, Tabata Amaral e Pablo Marçal aparecem empatados, segundo o levantamento
Uma pesquisa Datafolha publicada nesta quarta-feira 29 aponta empate técnico na disputa pela prefeitura de São Paulo. Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 24% das intenções de voto, ante 23% do prefeito e postulante à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).
Confira os resultados do principal cenário:
- Guilherme Boulos (PSOL): 24%
- Ricardo Nunes (MDB): 23%
- José Luiz Datena (PSDB): 8%
- Tabata Amaral (PSB): 8%
- Pablo Marçal (PRTB): 7%
- Marina Helena (Novo): 4%
- Kim Kataguiri (União): 4%
- João Pimenta (PCO): 1%
- Ricardo Senese (UP): 1%
- Fernando Fantauzzi (DC): 1%
- Altino (PSTU): 1%
- Em branco/nulo/nenhum: 13%
- Não sabem: 5%
Em um cenário alternativo, sem Datena e Kataguiri, as posições na liderança se invertem, mas permanece o empate técnico: Nunes vai a 26%, Boulos fica com 24%. Neste desenho, Tabata e Marçal marcam 9% cada e Marina Helena registra 6%.
Na modalidade espontânea, em que o instituto não apresenta a lista de candidatos, Boulos tem 13%, contra 9% de Nunes (embora 3%, sem citar o nome, falem em votar no atual prefeito). Datena, Marçal e Tabata têm 1% cada.
Segundo o levantamento, 32% não votariam em Boulos. Na sequência do ranking de rejeição estão Marçal (25%), Nunes (24%), Datena (22%), Kataguiri (21%), Pimenta (19%), Altino (17%), Tabata (16%) e Maria Helena (14%).
O Datafolha entrevistou 1.092 eleitores na capital paulista entre a última segunda-feira 27 e a terça 28. A margem de erro é de três pontos percentuais e o registro na Justiça Eleitoral é SP-08145/2024.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



