Política

Crivella diz que Covid-19 matou menos que o esperado

Prefeito do Rio e candidato à reeleição estimula retomada econômica

'Agora precisamos retomar a economia, já que as curvas todas, há meses, estão descendentes", disse'. Foto: Marcos Corrêa/PR 'Agora precisamos retomar a economia, já que as curvas todas, há meses, estão descendentes", disse'. Foto: Marcos Corrêa/PR
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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), defendeu a retomada da economia carioca, já que, segundo ele, na capital fluminense, não aconteceram “as mortes previstas pelos especialistas da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)”.

A fala do prefeito encerrou uma apresentação ao vivo em sua página no Facebook na qual, pela primeira vez, apareceu ao lado do presidente Jair Bolsonaro, recebendo apoio à sua candidatura à reeleição.

Crivella disse que apresentará medidas de retomada nesta terça-feira 3, “depois de todo faseamento (divisão de tarefas) com comitês científicos”. Segundo o prefeito, com as medidas tomadas e equipamentos comprados para enfrentar a pandemia no Rio, o número de mortes por contaminação pelo novo coronavírus ficou abaixo da projeção de 3% da população feita pela Fiocruz.

Crivella calculou o número de óbitos em cerca de 10 mil, segundo ele, quase 20 vezes menos do que previram os especialistas. “Agora precisamos retomar a economia, já que as curvas todas, há meses, estão descendentes”, disse.

A peça de dois minutos ao lado de Bolsonaro, que será incluída na campanha de televisão, foi gravada antecipadamente em Brasília e finalizou a transmissão ao vivo no Facebook. No vídeo presidente e prefeito enfatizam que compartilham valores morais e políticos, de defesa da família e resistência a movimentos considerados de esquerda.

Bolsonaro iniciou sua fala com um apelo para que os cariocas que pensam em não votar nesta eleição à Prefeitura do Rio mudem de ideia e optem por Crivella. O presidente também classificou o prefeito como um conservador, assim como ele, e disse que, na América do Sul, alguns países estão voltando a ser “pintados de vermelho”. “Nós não queremos isso em nosso País”, disse Bolsonaro.

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