Economia

CPMI ouve José Carlos Oliveira, chefe do INSS no governo Bolsonaro

Ele também ocupou, por alguns meses, o Ministério do Trabalho e Previdência na gestão do ex-capitão; depoimento ocorre na manhã desta quinta-feira

CPMI ouve José Carlos Oliveira, chefe do INSS no governo Bolsonaro
CPMI ouve José Carlos Oliveira, chefe do INSS no governo Bolsonaro
José Carlos Oliveira, que comandou o INSS e o Ministério do Trabalho e Previdência no governo Bolsonaro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A CPMI do INSS se reúne nesta quinta-feira 11 para ouvir o ex-ministro do Trabalho e Previdência José Carlos Oliveira, que também foi presidente do INSS. As funções foram desempenhadas por Oliveira durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A comissão busca esclarecer sua participação e responsabilidade em ações investigadas no período em que Oliveira presidiu o INSS, entre novembro de 2021 e março de 2022, e ocupou a pasta da Previdência, entre março e dezembro de 2022.

O nome do ex-dirigente também aparece em requerimentos que solicitam informações sobre seus acessos a dependências públicas e possíveis movimentações financeiras suspeitas.

O colegiado também deve usar a sessão desta quinta-feira para tentar votar uma série de requerimentos. Ao todo, são 406 pedidos na pauta. O principal foco das solicitações, segundo o Senado Federal, é a investigação de entidades e pessoas físicas envolvidas em possíveis irregularidades.

Careca do INSS

Entre os mais de 400 requerimentos na pauta, 20 tratam de pedidos que miram Antônio Carlos Camilo Antunes, lobista que ficou conhecido como “Careca do INSS”. Ele já teve um pedido de prisão preventiva aprovado pela CPMI. A solicitação está nas mãos do Supremo Tribunal Federal.

Outros requerimentos são referentes à Operação Sem Desconto, que investiga os descontos indevidos. Há, por exemplo, pedidos de informações à Polícia Federal, à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ao Ministério da Justiça e à Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre — esta, sobre a suspeita de atuação de grupos em comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

(Com informações de Agência Senado)

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