CPI pede condução coercitiva de Marconny Faria, que ainda não apareceu para depor

Apesar dos advogados já estarem presentes na CPI, o depoente ainda não compareceu ao Senado

Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Omar Aziz (PSD-AM) e Humberto Costa (PT-PE), que integram o G7 da CPI. Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Apoie Siga-nos no

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, tem mais um dia de agenda incerta de oitivas. O colegiado se preparava para ouvir nesta quinta-feira, 2, Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, apontado como intermediador da Precisa Medicamentos para a venda de vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde. Apesar dos advogados de Marconny já estarem presentes na CPI, a informação da secretaria do colegiado é de que o depoente ainda não compareceu ao Senado.

Diante da incerteza sobre a participação, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), assinou uma “condução coercitiva” do lobista para que a Polícia Legislativa do Senado vá atrás de Marconny.

De acordo com a secretaria do colegiado, “tudo indica” que Marconny irá comparecer ao Senado, mas caso ele falte, a cúpula da CPI já se movimenta para uma reunião ainda hoje para substituir o depoimento. Um dos nomes pode ser o do ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho.

Na quarta-feira, o depoimento de Marconny chegou a ser adiado após o representante ter apresentado um atestado médico pedindo para que a audiência fosse protelada. Entretanto, segundo o vice-presidente do colegiado Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um médico entrou em contato com a cúpula da CPI para informar que notou “simulação” por parte do paciente, e que, por esta razão, gostaria de cancelar a justificativa médica. De acordo com Randolfe, o médico também se comprometeu a enviar maiores explicações.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.