Política

CPI dos Atos Antidemocráticos no DF aprova relatório; veja os pedidos de indiciamento

G. Dias, que aparecia na lista inicial de pedidos de indiciamento, foi poupado

Deputado Hermeto (MDB-DF), relator da CPI dos Atos Antidemocráticos. Foto: Eurico Eduardo/ Agência CLDF
Apoie Siga-nos no

A CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou o relatório final da comissão. Após nove meses de trabalho, os parlamentares aprovaram, por 6 votos a 1, o documento que deverá ser enviado ao Ministério Público

Entre os principais pontos do documento aprovado, está a responsabilização da Secretaria de Segurança Pública do DF e o conjunto de sugestões para reestruturar as forças de segurança da Capital Federal. Sobre o segundo ponto, o relatório demanda que 53% dos recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal sejam aplicados à área de segurança pública.

O documento final pede, também, o indiciamento das seguintes pessoas:

  • Ana Priscila Silva de Azevedo, suspeita de organizar os atos do 8 de Janeiro;
  • Cíntia Queiroz de Castro, coronel da PM e subsecretária de Operações Integradas da da Secretaria de Segurança Pública
  • Fernando Souza de Oliveira, que ocupava a SSP do DF no dia dos ataques;
  • José Acácio Serere Xavante, preso antes do 8 de Janeiro;
  • Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do Comando de Policiamento Regional da Polícia Militar do DF.

O documento também aponta os nomes de 129 pessoas como financiadoras dos atos antidemocráticos.

Um nome ausente no relatório é o de Gonçalves Dias, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no 8 de Janeiro. Inicialmente, o nome do ex-GSI constava na lista, mas foi retirado após uma votação à parte.

O relatório da CPI não tem, por si só, o poder de indiciar as pessoas citadas. O documento será enviado às instâncias responsáveis, que deverão avaliar se as denúncias serão feitas na Justiça. 

Ao fim das atividades, o deputado Chico Vigilante (PT) disse que vai se encontrar com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Tribunal de Justiça do DF e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo ele, a ideia é que o relatório final possa contribuir para outras investigações.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo