Política

CPI do 8 de Janeiro é liderada por quem ‘passou pano’ para terrorismo, diz Padilha

O ministro de Relações Institucionais se reuniu com líderes na Câmara após o adiamento da leitura do requerimento de abertura da Comissão

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
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O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi à Câmara dos Deputados nesta terça-feira 18, para encontrar líderes das federações e partidos de esquerda, após o adiamento da leitura do requerimento de abertura da CPI dos Atos Golpistas. 

Para o ministro, o movimento é liderado ‘por quem passou pano no dia 8 de janeiro’ e não busca realizar uma investigação séria sobre a invasão que destruiu a sede dos Três Poderes, em Brasília.

É uma proposta de CPMI liderada por quem passou pano no dia 8 de janeiro. Não é uma proposta de quem quer apurar quem é responsável, quem financiou e quem mobilizou aquele ato de terrorismo” , afirmou. “Os líderes vão continuar conversando com os parlamentares, o que está sendo muito bem sucedido. Vários parlamentares estão se convencendo”.

A base governista atua, desde o início, contra os trabalhos da Comissão. A tentativa de investigação dos atos por parte da oposição é vista como uma estratégia para promover fake news e colocar o governo como interessado no plano de invasão. 

Líderes da Câmara pediram nesta quarta-feira 18, o adiamento da sessão de hoje no Congresso, em que seria lido o requerimento de instalação da CPMI. 

O pedido foi atendido pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que remarcou a sessão para 26 de abril. Mesmo assim, durante a reunião de Pacheco com as lideranças governistas, parlamentares bolsonaristas cobraram a leitura do documento que inicia os trabalhos da Comissão.  

Para Padilha, não há descompasso das lideranças do governo, diante da iminência de instalação da CPMI nesta terça. “O pedido, desde o começo, vai [no entendimento] de não votar os PLNs porque a CMO não funciona esta semana. Como não se poderia apreciar os projetos de crédito orçamentário, a gente poderia adiar a sessão no Congresso”, comentou. ” O tema central da sessão é exatamente a aprovação dos créditos para cumprir o piso nacional da enfermagem.”

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