Política

CPI adia convocação de governadores e quebra sigilos da Delta

Mais uma vez, a CPI do Cachoeira adiou as convocações dos governadores Agnelo Queiroz (PT), do Rio de Janeiro, Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, e Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, para prestarem depoimento a respeito das relações deles com o empresário Carlos Augusto […]

O presidente da CPI, Vital do Rego (PMDB-PB), e o relator, Odair Cunha (PT-MG), durante reunião da CPI nesta quinta. Foto: Leonardo Prado / Agência Câmara
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Mais uma vez, a CPI do Cachoeira adiou as convocações dos governadores Agnelo Queiroz (PT), do Rio de Janeiro, Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, e Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, para prestarem depoimento a respeito das relações deles com o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e com a empresa Delta Construção.

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI, tirou de pauta o requerimento com as convocações por conta de uma questão de ordem levantada pelo deputado Gladson Cameli (PP-AC) na audiência desta terça da CPI. A questão de ordem questionava se a comissão parlamentar tem prerrogativa para convocar governadores. O presidente da CPI preferiu então aguardar um parecer jurídico por escrito, antes de recolocar o assunto em pauta.

Os estados governados por Perillo, Agnelo e Cabral têm contratos com a Delta, que está sob suspeita de ter sido utilizada por Cachoeira para lavar dinheiro. Além disso, o empresário, que controlava um esquema de jogos ilegais em Goiás, teria relações pessoais com funcionários de alto escalão dos governos de Perillo e Agnelo.

A CPMI do Cachoeira foi criada para investigar as relações do empresário com agentes públicos e privados. Cachoeira é acusado, entre outras coisas, de explorar jogos ilegais, praticar corrupção ativa de funcionários públicos, lavar dinheiro por meio de empresas fantasmas e fraudar licitações para que a Delta Construção fosse beneficiada com contratos públicos.

Sigilo da Delta é quebrado

Na mesma reunião, os parlamentares decidiram quebrar os sigilos bancário, fiscal e telefônico da empresa Delta Construções S.A., em âmbito nacional, a partir de 1º de janeiro de 2003 até o presente momento. Inicialmente, por iniciativa do relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), a CPI havia restringido a investigação apenas aos escritórios da Delta no Centro-Oeste. Nesta investigação surgiram indícios de que o diretor da Delta Centro-Oeste, Cláudio Abreu, tinha autonomia para lidar com as contas nacionais da empresa. Assim, a investigação foi ampliada.

Com informações da Agência Brasil

Mais uma vez, a CPI do Cachoeira adiou as convocações dos governadores Agnelo Queiroz (PT), do Rio de Janeiro, Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, e Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, para prestarem depoimento a respeito das relações deles com o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e com a empresa Delta Construção.

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI, tirou de pauta o requerimento com as convocações por conta de uma questão de ordem levantada pelo deputado Gladson Cameli (PP-AC) na audiência desta terça da CPI. A questão de ordem questionava se a comissão parlamentar tem prerrogativa para convocar governadores. O presidente da CPI preferiu então aguardar um parecer jurídico por escrito, antes de recolocar o assunto em pauta.

Os estados governados por Perillo, Agnelo e Cabral têm contratos com a Delta, que está sob suspeita de ter sido utilizada por Cachoeira para lavar dinheiro. Além disso, o empresário, que controlava um esquema de jogos ilegais em Goiás, teria relações pessoais com funcionários de alto escalão dos governos de Perillo e Agnelo.

A CPMI do Cachoeira foi criada para investigar as relações do empresário com agentes públicos e privados. Cachoeira é acusado, entre outras coisas, de explorar jogos ilegais, praticar corrupção ativa de funcionários públicos, lavar dinheiro por meio de empresas fantasmas e fraudar licitações para que a Delta Construção fosse beneficiada com contratos públicos.

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Na mesma reunião, os parlamentares decidiram quebrar os sigilos bancário, fiscal e telefônico da empresa Delta Construções S.A., em âmbito nacional, a partir de 1º de janeiro de 2003 até o presente momento. Inicialmente, por iniciativa do relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), a CPI havia restringido a investigação apenas aos escritórios da Delta no Centro-Oeste. Nesta investigação surgiram indícios de que o diretor da Delta Centro-Oeste, Cláudio Abreu, tinha autonomia para lidar com as contas nacionais da empresa. Assim, a investigação foi ampliada.

Com informações da Agência Brasil

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