Correção de rota

A Caixa reassumiu o papel de contribuir para o desenvolvimento do País, prova a presidente Rita Serrano

Empenho. A gestora veste a camisa de um banco verdadeiramente público, voltado para o interesse da maioria dos brasileiros – Imagem: Joédson Alves/ABR

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Diante da pressão do Centrão pelo controle da Caixa Econômica Federal, a presidente Rita Serrano fez questão de divulgar um balanço com as principais ações da instituição financeira nos seis primeiros meses do ano. Enquanto os bancos privados reduziram a oferta de crédito, um dos efeitos da deletéria política de juros altos praticada pelo Banco Central de Roberto Campos Neto, a Caixa concedeu empréstimos que somam 259,1 bilhões de reais no semestre, alta de 9% em relação a igual período do ano passado. Já a carteira de crédito imobiliário cresceu 15,6%. Além disso, a retomada de obras paralisadas há muitos anos permitiu a entrega de 7,5 mil unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida. “A Caixa está retomando o seu papel de contribuir para o desenvolvimento do País”, resumiu Serrano, em recente entrevista a CartaCapital. Confira, a seguir, os principais trechos da conversa. A íntegra, em vídeo, está disponível em nosso canal no YouTube.

O Centrão de olho na Caixa
O presidente Lula é quem indica os presidentes das estatais, e a única orientação que recebi dele é para trabalhar. Recentemente, participei de dois eventos com ele, um para assinatura de um financiamento para o estado de Pernambuco, no Palácio do Planalto, e outro para assinatura das novas regras do programa Minha Casa Minha Vida. Nessa última oportunidade, apresentei um balanço das ações da Caixa nos seis primeiros meses do ano, um relatório de prestação de contas, e o presidente voltou a orientar: “Trabalhe bastante, porque ainda temos muita coisa para fazer no próximo período”. É o que estou fazendo, trabalhando muito, incansavelmente.

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1 comentário

ricardo fernandes de oliveira 31 de julho de 2023 10h37
Outra coisa lastimável e defender o minha casa minha vida como se fosse grande coisa. Não é. Trata-se de um programa que trata os pobres como leprosos, que devem ficar bem longe da vista dos demais onde não existe controle sobre quem de fato está ocupando os imóveis paulatinamente controlado pelo narcotráfico e construções de baixa qualidade

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