Política

Coronavírus: Rodrigo Maia anuncia restrição de circulação no Congresso

‘Não podemos deixar acontecer no Brasil o que aconteceu na Itália’, disse o presidente da Câmara dos Deputados ao anunciar portaria

(Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta quarta-feira 11 que a Casa irá restringir a circulação de pessoas em suas dependências como uma forma de se precaver contra a rápida disseminação do novo coronavírus, que tem 37 casos confirmados no Brasil e mais de 124 mil ao redor do mundo.

“A prevenção é muito importante, por isso vamos restringir acesso, restringir presença no Plenário, reduzir o número de audiências e dar orientação aos servidores, parlamentares e à sociedade em relação aos procedimentos necessários no controle ao coronavírus”, disse Maia em uma sessão extraordinária da Câmara organizada para discutir a doença. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também estava presente na Casa.

De acordo com Maia, a Mesa Diretora da Câmara formularia uma portaria para organizar a circulação e a presença de pessoas no Parlamento a partir da próxima semana.

O presidente da Câmara disse ainda que é preciso discutir ações de longo prazo para blindar a economia. “Sabemos que, infelizmente, a nossa economia – que já vinha com crescimento baixo – certamente sofrerá um impacto maior e isso também impacta a vida dos brasileiros”, afirmou.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus (Covid-19) nesta quarta-feira. Integrantes da OMS afirmaram que haverá um aumento ainda maior do número de casos registrados, de mortes e de países afetados pela doença nas próximas semanas.

Maia também comentou esse assunto em evento sobre o primeiro emprego. “Se nós reduzirmos a velocidade da contaminação, teremos passado por essa situação com mais tranquilidade. Nós vamos tomar a decisão de restringir acesso, reduzir audiências públicas para dar nosso apoio e sinalização para sociedade que, apesar da baixa letalidade, se começar muita gente precisar de hospital, quando começar a faltar leito, a letalidade sobe. Não podemos deixar acontecer no Brasil o que aconteceu na Itália”, disse.

*Com Agência Câmara de Notícias

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