Coordenador da campanha de Lula projeta reajuste do salário mínimo acima da inflação

O ex-governador Wellington Dias destacou que o plano de governo petista terá ações concretas aos mais vulneráveis e também à classe média

Apoie Siga-nos no

Um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Lula, o senador recém-eleito Wellington Dias (PT-PI), afirmou que a equipe que atua no plano de governo do petista trabalha com a perspectiva de reajuste do salário mínimo acima da inflação já para 2023.

Em entrevista à Folha, o ex-governador do Piauí explicou que a regra de correção salarial deve considerar o crescimento médio do PIB (Produto Interno Bruto) dos cinco anos anteriores. Considerar a expansão da economia no cálculo já era uma estratégia usada pelos governos petistas. “Vai ter uma média. Ela não será tão elevada, provavelmente em torno de 2% de ganho real em 2023”, explicou. Dias ainda destacou que o reajuste salarial se enquadra em um conjunto de ações emergenciais que serão destinadas às pessoas mais vulneráveis e também à classe média, caso da atualização da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física), proposta que, deve ser apresentada também no primeiro ano de mandato.

“O povo brasileiro já sabe que é uma certeza, no programa do presidente Lula, cuidar dos mais pobres, cuidar de quem mais precisa. Mas também é um governo que tem um olhar especial para a classe média”, disse ao jornal. “Há propostas como a atualização da faixa de isenção na tabela do Imposto de Renda. Isso aqui está garfando da renda da classe média aproximadamente 120% de remuneração por ano”.

Dias ponderou, no entanto, que, em um cenário de crise, o governo vai lidar com ‘as emergências das emergências’, caso da fome, momento em que garantiu um mínimo de 600reais  para o Auxílio Brasil.

“Por isso o Auxílio Brasil terá um formato em que os 600 [reais] são o mínimo, mas para cada criança na família tem um acréscimo”, garantiu. “Cuidar emergencialmente dos que precisam de atendimento nas filas de saúde, tanto pela pandemia como pelo descaso, pela falta de planejamento. A atualização da vacinação para todas as doenças do Brasil é emergencial”.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.