Política

Convidado por Alberto e Cristina, Lula vai à Argentina para celebrar 38 anos de democracia

‘Além de participar do evento, é um gesto de agradecimento a Alberto pela solidariedade quando estive preso no Brasil’, afirma o petista

Cristina Kirchner e Alberto Fernández. Foto: Juan Mabromata/AFP Kirchner e Fernández: muito trabalho pela frente. Foto: Juan Mabromata/AFP
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O ex-presidente Lula participará, nesta sexta-feira 10, das comemorações pelos 38 anos da recuperação da democracia na Argentina. Entre os convidados está, também, o ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica.

O “Festival Democracia para Sempre” ocorrerá na simbólica Plaza de Mayo, no centro de Buenos Aires, e terá o comando do presidente da Argentina, Alberto Fernández, e de sua vice, Cristina Fernández de Kirchner.

Em 10 de dezembro de 1983, Raúl Alfonsín, da União Cívica Radical, assumiu a Presidência após os anos de ditadura militar (1976-1983) no país. A data também marca o Dia dos Direitos Humanos, celebrado em todo o mundo desde 1948, ano em que a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamando seus princípios como “um ideal comum para todos os povos e nações”.

“Nesta sexta, voltaremos a nos encontrar na Praça. Haverá música para desfrutar e estaremos com Alberto e Lula. Como sempre, traga a sua bandeira: a argentina”, diz Cristina em um vídeo publicado nas redes sociais.

Alberto Fernández também divulgou uma convocação para o ato nas redes e destacou as presenças de Lula e Mujica.

Nesta quinta-feira 9, Lula disse ao diário argentino Pagina 12 sentir “um orgulho imenso por participar de um ato que comemora a reconquista da democracia”.

“Além de participar do evento e de me encontrar com sindicalistas, é um gesto de agradecimento a Alberto Fernández pela solidariedade quando estive preso no Brasil”, acrescentou o petista.

Em julho de 2019, Fernández visitou Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). À época, o argentino era candidato à Presidência e liderava as pesquisas contra o então mandatário, Mauricio Macri. A chapa Alberto/Cristina venceu a eleição meses depois, em outubro.

No sábado 6, o deputado Máximo Kirchner, filho de Cristina e líder da bancada da coalizão governista Frente de Todos, lançou um apelo para “lotarem completamente a praça” em apoio a Lula.

“Convido o povo argentino a abraçar alguém que, assim como Cristina, sofreu perseguição judicial, e que voltará a ser presidente do Brasil”, declarou o parlamentar.

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