O Conselho de Ética do Senado pautou para esta quarta-feira 14 a análise de 13 requerimentos de abertura de processo disciplinar. Estão na mira, entre outros, os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) Damares Alves (Republicanos-DF).
Contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) há duas representações. Uma delas, protocolada pelo ex-deputado federal Alexandre Frota em 2020, se baseia no caso da rachadinha, investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
O segundo requerimento contra Flávio partiu do PSOL, que imputa ao senador quebra de decoro parlamentar por suposta associação a milícias do Rio de Janeiro. A legenda cita sua proximidade com Fabrício Queiroz, um ex-assessor, e Adriano Magalhães Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime e morto em confronto com policiais militares, em 2020, na Bahia.
Damares também é alvo de um requerimento protocolado pelo PSOL. Na peça, a legenda pede que a senadora seja enquadrada em quebra de decoro parlamentar devido à política adotada contra os povos indígenas, em particular os yanomamis, enquanto ocupou o cargo de ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, no governo Bolsonaro.
Também são alvo de pedidos de abertura de processo disciplinar os senadores Cid Gomes (PDT); Davi Alcolumbre (União Brasil); Jayme Campos (União Brasil); Jorge Kajuru (PSB); Chico Rodrigues (PSB); Humberto Costa (PT); Styvenson Valentim (Podemos); e Randolfe Rodrigues, além do ex-senador Paulo Rocha (PT).
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