O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba aprovou o relatório que pede a cassação do vereador Renato Freitas (PT) devido a uma manifestação em um templo religioso na capital paranaense, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito.
Freitas participou do protesto em 5 de fevereiro. Na ocasião, militantes repudiaram a morte do congolês Moïse Mugenyi, no Rio de Janeiro. À época, o presidente Jair Bolsonaro (PL) mandou a Justiça “acompanhar” o caso.
O procedimento na Câmara foi aberto em 22 de fevereiro, e o parlamentar se defendeu em março.
O relator da matéria, Sidnei Toaldo (Patriota), votou a favor da cassação e afirmou que Freitas liderou o ato e abusou do direito de manifestação ao invadir o templo e perturbar o culto.
Agora, Freitas tem cinco dias para recorrer à Comissão de Constituição e Justiça. Caso não haja mudança, os vereadores terão três sessões para marcar o julgamento no plenário.
Para que o petista seja cassado, é preciso que a maioria absoluta – 20 dos 28 vereadores – concorde com a punição. Nas redes sociais, Freitas tem chamado o procedimento de “perseguição absurda”.
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