Política

Como votou cada deputado na derruba da MP alternativa ao IOF

A estimativa da Fazenda é de um rombo de 42,3 bilhões de reais até o ano que vem.

Como votou cada deputado na derruba da MP alternativa ao IOF
Como votou cada deputado na derruba da MP alternativa ao IOF
O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL, e Hugo Motta, presidente da Câmara. Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

Em retaliação ao governo Lula, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira 8, por 251 votos a 193, um requerimento que retirou de pauta a medida provisória que compensa a derrubada da alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Com isso, a proposta editada em junho perde a validade. Ela precisaria ser endossada pelos parlamentares até às 23h59 desta quarta.

A derrota do governo foi patrocinada por uma união entre o Centrão e oposição, que se movimentou em bloco e conseguiu enterrar a MP.

O PP de Ciro Nogueira deu 40 votos contrários ao governo e apenas um a favor do Planalto. Já o Republicanos, partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ficou rachado: 10 deputados votaram a favor do governo e 29 contra.

O PL registrou dois votos pela MP do governo e outros 73 contrários. O deputado federal Nikolas Ferreira (MG), um dos membros da oposição que votaram pela MP, veio a público explicar que votou sem querer a favor do governo.

A estimativa da Fazenda é de um rombo de 42,3 bilhões de reais até o ano que vem. Com a derrubada da medida, o governo agora precisará encontrar outras fontes de arrecadação. Uma das possibilidades, segundo o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), é o de ampliar o contingenciamento de emendas parlamentares entre 7 bilhões e 10 bilhões.

Veja como votou cada deputado:

Votacao_MP_IOF

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo