Política
Como livrar o Brasil do PMDB?
Tendo o PT, o PSB, o partido do Kassab, mais alguns avulsos, quem é que vai precisar do PMDB?
O prefeito Kassab foi visitar Lula e propôs uma parceria PT-PSD que pode mudar o Brasil.
É isso mesmo que vocês estão lendo. Trata-se de mudar a política nacional extirpando dela um tumor.
Explico.
O que o habilíssimo articulador Kassab levou até o notável estadista Lula foi a oferta de um vice para a candidatura Fernando Haddad em São Paulo.
Um vice que, devido à proliferação de tendências e ambições, dificilmente Haddad encontraria dentro do PT. Ou mesmo dentro do leque partidário que apoia o governo Dilma Rousseff.
Muitos petistas de São Paulo, mesmo os PO (petista de origem), não entenderam o significado da oferta do prefeito. Inclusive se dizendo ofendidos.
Acontece que se trata de política de altíssimo nível. De interesse nacional, o que torna mais difícil a compreensão.
Em Pernambuco, por exemplo, onde a cada dia crescem as pretensões e a influência do governador Eduardo Campos (PSB), a oferta de Kassab deve ter soado como música.
Resolvido o problema de São Paulo e se tiver um bom desempenho eleitoral no próximo pleito – digamos, caso eleja quatro ou cinco prefeitos de capitais, o que não é improvável – o governador Eduardo Campos poderá se apresentar à Dilma Rousseff como seu vice-presidente ideal para 2.014.
Com que bagagem?
Primeiro, com o único partido que vem crescendo a cada eleição, o PSB.
Depois com sua influência pessoal entre os nordestinos – afinal trata-se de um deles.
E ainda oferecendo, no pacote, uma aliança bem amarrada com o futuro maior partido no Congresso, o partido kassabista.
O que Dilma pode querer mais?
É com esse percurso que Eduardo Campos – neto de Arraes, é sempre bom lembrar – sonha todas as noites.
Se não for por essa via, Eduardo será obrigado, muito a contragosto, a aproximar-se de outro neto. O de Tancredo Neves. Seria uma pena, tsk…tsk.
E São Paulo, como fica? E se o Serra decide disputar a prefeitura?
Aí o Lula, se for o caso, bota um boné na cabeça e derrota o tucano sem precisar abrir a boca para não prejudicar a laringe.
E o PMDB?
Tendo o PT, o PSB, o partido do Kassab, mais alguns avulsos, quem é que vai precisar do PMDB?
Já chega o estrago que esse partido – e seus herdeiros – fizeram no Brasil há décadas.
Aliás, continuam fazendo.
O prefeito Kassab foi visitar Lula e propôs uma parceria PT-PSD que pode mudar o Brasil.
É isso mesmo que vocês estão lendo. Trata-se de mudar a política nacional extirpando dela um tumor.
Explico.
O que o habilíssimo articulador Kassab levou até o notável estadista Lula foi a oferta de um vice para a candidatura Fernando Haddad em São Paulo.
Um vice que, devido à proliferação de tendências e ambições, dificilmente Haddad encontraria dentro do PT. Ou mesmo dentro do leque partidário que apoia o governo Dilma Rousseff.
Muitos petistas de São Paulo, mesmo os PO (petista de origem), não entenderam o significado da oferta do prefeito. Inclusive se dizendo ofendidos.
Acontece que se trata de política de altíssimo nível. De interesse nacional, o que torna mais difícil a compreensão.
Em Pernambuco, por exemplo, onde a cada dia crescem as pretensões e a influência do governador Eduardo Campos (PSB), a oferta de Kassab deve ter soado como música.
Resolvido o problema de São Paulo e se tiver um bom desempenho eleitoral no próximo pleito – digamos, caso eleja quatro ou cinco prefeitos de capitais, o que não é improvável – o governador Eduardo Campos poderá se apresentar à Dilma Rousseff como seu vice-presidente ideal para 2.014.
Com que bagagem?
Primeiro, com o único partido que vem crescendo a cada eleição, o PSB.
Depois com sua influência pessoal entre os nordestinos – afinal trata-se de um deles.
E ainda oferecendo, no pacote, uma aliança bem amarrada com o futuro maior partido no Congresso, o partido kassabista.
O que Dilma pode querer mais?
É com esse percurso que Eduardo Campos – neto de Arraes, é sempre bom lembrar – sonha todas as noites.
Se não for por essa via, Eduardo será obrigado, muito a contragosto, a aproximar-se de outro neto. O de Tancredo Neves. Seria uma pena, tsk…tsk.
E São Paulo, como fica? E se o Serra decide disputar a prefeitura?
Aí o Lula, se for o caso, bota um boné na cabeça e derrota o tucano sem precisar abrir a boca para não prejudicar a laringe.
E o PMDB?
Tendo o PT, o PSB, o partido do Kassab, mais alguns avulsos, quem é que vai precisar do PMDB?
Já chega o estrago que esse partido – e seus herdeiros – fizeram no Brasil há décadas.
Aliás, continuam fazendo.
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