Política

Comitiva de senadores aos EUA é o novo alvo de Eduardo Bolsonaro

O deputado insiste em alegar que a negociação sobre o tarifaço depende de uma anistia a golpistas

Comitiva de senadores aos EUA é o novo alvo de Eduardo Bolsonaro
Comitiva de senadores aos EUA é o novo alvo de Eduardo Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atacou nesta terça-feira 22 a comitiva de senadores que será enviada aos Estados Unidos para tentar impedir o tarifaço de 50% sobre a importação de produtos brasileiros.

Segundo ele, a iniciativa está “fadada ao fracasso” e “não há sequer início de discussão sem anistia ampla, geral e irrestrita”.

“Registro de forma categórica e inequívoca que tais parlamentares não falam em nome do presidente (sic) Jair Bolsonaro”, escreveu o parlamentar de extrema-direita nas redes sociais. “Buscar interlocução sem que o País tenha feito sequer o gesto mínimo de retomar suas liberdades fundamentais – como garantir liberdade de expressão e cessar perseguições políticas – é vazio de legitimidade.”

O Senado definiu na última quinta-feira 17 os oito integrantes da comissão temporária criada para dialogar sobre a nova tarifa:

  • Presidente
    • Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE)
  • Titulares
    • Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo
    • Tereza Cristina (PP-MS)
    • Fernando Farias (MDB-AL)
  • Suplentes
    • Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)
    • Esperidião Amin (PP-SC)
    • Rogério Carvalho (PT-SE)
    • Carlos Viana (Podemos-MG)

A comissão temporária estará em Washington, em missão oficial do Senado, entre 29 e 31 de julho.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo