Comissão de Ética investigará ex-diretor da PRF por pedir votos para Bolsonaro

O colegiado decidiu abrir um processo para apurar se Silvinei Vasques cometeu 'desvio ético' na véspera do 2º turno

Depoimento ex-Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, na CPMI. Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

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A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu, em uma reunião colegiada na quarta-feira 27, abrir um processo para apurar supostos desvios éticos do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques.

O procedimento analisará se houve irregularidades decorrentes de uma publicação nas redes sociais em que Silvinei pedia votos para o então presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL). 

A postagem foi ao ar na véspera do segundo turno da eleição de 2022. Após a repercussão, o post foi removido. 

A comissão apontou haver indícios de materialidade do desvio e acrescentou que os esclarecimentos iniciais sobre o tema já foram prestados. 

Silvinei Vasques foi preso preventivamente em agosto em uma operação que investiga possível interferência no pleito.

No dia do segundo turno, 30 de outubro, a PRF realizou blitze em rodovias federais, que prejudicaram a movimentação dos eleitores. 


A operação teve como foco rodovias do Nordeste, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha larga vantagem sobre Bolsonaro. Vasques se tornou réu por improbidade administrativa na ação que apura o episódio. 

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