Política

Com pesquisas apontando um cenário apertado, campanha petista prevê crescimento de 10% nos votos

Ainda que o cenário se mostre apertado, números restabelecem a confiança de dirigentes e militantes para continuar no empenho até dia 30

O ex-presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert
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A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estimou, a partir de levantamentos internas, a possibilidade de crescimento de ao menos 10% do total de votos neste segundo turno das eleições presidenciais.

Se no primeiro turno Lula teve 57,2 milhões de votos, a previsão é de que o petista alcance 63 milhões de eleitores no dia 30 de outubro.

O número garantiria uma vitória, ainda que apertada, contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebeu um total de 51 milhões de votos no primeiro turno.

O objetivo agora da campanha é angariar os votos dos candidatos derrotados no primeiro turno, como Ciro Gomes (PTB) e Simone Tebet (MDB) que tem se empenhado em buscar apoio entre empresários e o setor do agronegócio para o petista.

Entre Ciro e Tebet, que receberam juntos 8,5 milhões de votos, a campanha prevê abocanhar cerca de 60% deste eleitorado.

Os coordenadores petistas usam a diferença entre os dois candidatos para acalmar a militância, aflita pelo gato de pontos de Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto.

Lula e dirigentes da sigla adotam, nessa reta final, um tom confiante, argumentando que neste ano a situação muito se difere de 2018, já que o ex-presidente agora saiu à frente no primeiro turno com possibilidade real de crescimento em diversos estados.

“Acho impossível ele [Bolsonaro] tirar a diferença [de 6,2 milhões de votos] em uma semana, mesmo fazendo as loucuras que ele faz e contando as mentiras que ele conta”, afirmou Lula em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro nesta semana.

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