Com Bolsonaro, o Brasil bate recordes de milionários e famintos

Apenas no ano passado, 62,5 milhões de pessoas encontravam-se em vulnerabilidade financeira

O Brasil gasta pouco para um país que pretende reduzir as desigualdades

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Em apenas três anos de governo do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), o número de milionários aumentou desproporcionalmente em comparação às gestões petistas. Os dados são da Folha de S. Paulo. 

Entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, mais de 2,1 milhões de pessoas registraram na Receita Federal rendimentos anuais superiores a 1 milhão de reais. 

Ao todo, 562 mil brasileiros entraram para a categoria dos milionários, cerca de 1% da população, enquanto 1/4 das pessoas no País têm dúvidas se irão conseguir fazer a próxima refeição. 

Apenas no ano passado, 62,5 milhões de pessoas encontravam-se em vulnerabilidade financeira. 

Entre 2003 e 2014, durante as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o total de pessoas com rendimento anual superior a 1 milhão passou de 18,5 mil para 29,8 mil pessoas, o que, à época, representava 0,1% da população. 

A partir do processo de impeachment da ex-presidente, a concentração de privilégios se intensificou no País.


O levantamento ainda aponta que o dinheiro se descentralizou do eixo Rio-São Paulo em decorrência da expansão do agronegócio no País. 

Nos três primeiros anos da gestão Bolsonaro, Roraima e Rondônia foram os estados que mais registraram aumento de milionários, com taxas de crescimento de endinheirados de 67% e 63%, respectivamente.

Os dois estados no Norte foram seguidos por Tocantins, Mato Grosso, Santa Catarina, Pará, Goiás e Maranhão. 

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