A coligação que levou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à vitória acionou o Tribunal Superior Eleitoral, nesta quinta-feira 8, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), dois de seus filhos – Flávio e Eduardo – e seu vice, Walter Braga Netto, por abuso de poder político. As ações, que também miram outros aliados do ex-capitão, defendem a inelegibilidade ou a perda de mandato dos alvos.
Em uma das ações, também estão na mira as deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), o senador eleito Magno Malta (PL-ES) e os deputados eleitos Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), por abuso cometido com “uso indevido dos meios de comunicação”, devido a ataques contra o sistema eleitoral.
Segundo a peça, Bolsonaro “valeu-se da condição de Presidente da República do Brasil, figura de máximo poder no âmbito do Poder Executivo Federal, para promover reiterados ataques à segurança das urnas eletrônicas, com a disseminação da falsa ideia de que as urnas eletrônicas são fraudáveis, hackeadas e manipuladas por terceiros”.
Na segunda peça, a coligação acusa Bolsonaro e Braga Netto de conceder “ilegais benefícios financeiros aos cidadãos brasileiros durante o período eleitoral, com o claro intuito de angariar votos e, portanto, influenciar na escolha dos eleitores brasileiros, de modo a ferir a lisura do pleito”.
Entre as medidas, os partidos mencionam antecipação da transferência do benefício do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás, antecipação de pagamento de auxílio a caminhoneiros e taxistas, crédito consignado do Auxílio Brasil e “vantagens a concursados de segmentos alinhados a Jair Bolsonaro”.
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