Política

CNT/MDA: 59,7% apoiariam o impeachment

Embora a maioria dos entrevistados não tenha participado nas manifestações, 83% apoiam que sejam realizadas

Entre aqueles que acompanham ou já ouviram falar do escândalo na Petrobras, 68,9% consideram que a presidente Dilma é culpada pela corrupção
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Se o impeachment dependesse somente do apoio popular, Dilma Rousseff perderia o cargo. Segundo pesquisa do instituto MDA, realizada a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 59,7% dos entrevistados são a favor do afastamento da presidenta.

Embora a maioria absoluta (96,1%) tenha afirmado sua não participação nos protestos de 15 de março, que pediram o impeachment e até a intervenção militar, 83,2% apoiam a convocação de manifestações como forma de expor a insatisfação. O percentual de quem considera o governo ruim ou péssimo soma 64,8%, contra 10,8% que o definem como bom ou ótimo.

Além disso, para 81% dos entrevistados, a presidente Dilma Rousseff não está cumprindo com o que prometeu nesses primeiros meses de atuação, enquanto que 12,9% consideram que a petista está cumprindo parcialmente e 4,7% disseram que ela está cumprindo sua promessa.

Outro dado é que, se a eleição presidencial fosse hoje, 55,7% votariam em Aécio Neves, senador do PSDB, no 2º turno e apenas 16,6% votariam em Dilma, sendo que em outubro de 2014, 41,6% dos entrevistados afirmaram ter votado na presidenta e 37,8%, no senador tucano. Outros 10,8% disseram ter votado em branco ou nulo, número subiria para 22,3% se o pleito acontecesse neste momento.

Sobre o escândalo que atingiu, principalmente, a Petrobras, 85,0% têm acompanhado ou ouviram falar das denúncias de corrupção envolvendo a estatal. Entre aqueles que acompanham ou já ouviram falar, 68,9% consideram que a presidente Dilma é culpada pela corrupção que está sendo investigada na Operação Lava Jato e 67,9% acham que o ex-presidente Lula é culpado.

O MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 cidades de 25 unidades federativas, das cinco regiões, entre os dias 16 e 19 de março de 2015. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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