Ciro critica o voto útil e diz que o PT ‘inventa expressões para explicar a roubalheira’

Pedetista ainda culpou os adversários pelas dúvidas em relação à viabilidade do seu plano de governo em caso de vitória

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes. Foto: Flickr PDT Nacional

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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, voltou a criticar nesta terça-feira 20 o discurso da campanha de Lula (PT) em favor do chamado ‘voto útil’ para se derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) já no primeiro turno.

Para rebater o argumento do PT, Ciro usou como exemplo a eleição de 2018. “Todas as pesquisas mostraram que quem podia salvar o Brasil era eu, não era questão de voto útil ou asfixiar ninguém, era preparar o segundo turno”, afirmou o pedetista em entrevista à rádio Super 91,7 FM, de Minas Gerais. “As pesquisas mostravam que só eu poderia vencer o Bolsonaro e a história mostrou. Muita gente acabou pagando com a própria vida, 11% da população morreu com a Covid no Brasil. Essa é a diferença entre caráter científico e o criminoso”.

Na conversa, Ciro ainda acusou o ex-presidente de repetir uma estratégia já usada com uma antiga aliada.

“O Lula está tentando fazer agora o que ele fez com a Marina, é asfixiar quem não tem reparo moral. Ele é corrupto e eu não sou eu. Ele só pode sobreviver diante do Bolsonaro, que também é um corrupto”, acrescentou o pedetista. “Cada brasileira vai decidir se vai mostrar para o seu filho se o crime compensa, se vale a pena votar em um corrupto, porque isso é uma lição de destruição da moral  e do bom exemplo que tem que dar para a juventude”.

Ciro ainda culpou o PT pelas dúvidas criadas em relação à viabilidade do seu plano de governo em caso de vitória. “O que está acontecendo no Brasil, especialmente por responsabilidade do PT, é que como a cúpula do PT se corrompeu, eles querem que a sociedade brasileira pense que é isso mesmo, que não tem jeito, que todo mundo tem que governar desse jeito e inventa expressões como ‘presidencialismo de coalizão’ para explicar a roubalheira”.

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