O número de queimadas aumentou 13% no Cerrado e 17% na Amazônia durante os seis primeiros meses de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira 1, com base no Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe.
No Cerrado, foram detectados 10.869 focos de queimadas entre janeiro e junho, frente a 9.568 focos no primeiro semestre de 2021. Esse período registrou o maior número desde 2010.
Além disso, foram desmatados 3.364 km2 desde o início de 2022 – um aumento de 34% em relação ao mesmo período em 2021.
Já na Amazônia, o número acumulado de queimadas no primeiro semestre foi de 7.533, frente ao índice de 6.387 no mesmo período do ano passado.
No acumulado de alertas desde o início do ano, a Amazônia teve o pior início de ano desde o lançamento do Deter: 3.750 km2, um aumento de 4% em relação ao mesmo período no em 2021.
Os dados foral atualizados até 24 de junho.
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