Ceciliano minimiza candidatura de Molon ao Senado e aponta principal adversário

Escolhido pelo PT para a disputa reforça que houve um acordo entre os partidos que não foi cumprido e aposta em Lula e no seu histórico para subir nas pesquisas

Geraldo Alckmin, André Ceciliano e Lula, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Apoie Siga-nos no

O escolhido pelo PT para disputar o Senado no Rio de Janeiro, André Ceciliano, minimizou neste sábado 6 a manutenção da candidatura do deputado Alessandro Molon (PSB) ao mesmo cargo que concorre.

A CartaCapital, o presidente da Assembleia Legislativa do estado descartou que o pessebista seja o seu principal adversário na corrida por uma vaga na Casa Alta.

“O principal adversário é me fazer se conhecido”, afirmou o candidato ao ser questionado sobre o pleito. “Apesar de eu estar ocupando a presidência da Alerj, mais de 70% da população nunca ouviu falar no meu nome”.

Na conversa, Ceciliano reforçou que havia um compromisso que foi quebrado com a persistência de Molon em ser candidato. “O acordo que a direção nacional do PT fez com o PSB não valeu. O acordo que o Freixo diz que fez com o Molon também não valeu”, destacou. “O que posso fazer é trabalhar e lamentar. A política se ajusta”.

Na sexta-feira 5, Molon, ao confirmar que permaneceria na disputa, disse que “nunca houve um acordo do PSB com o PT para que vaga ao Senado fosse cedida”.

“Eu nunca fiz, nunca participei, nem autorizei acordo para que essa vaga fosse cedida ao Partido dos Trabalhadores. Nem eu, que sou presidente estadual, e nem o presidente nacional, Carlos Siqueira, que me autorizou a dizer isso expressamente na minha comunicação”, afirmou a jornalistas.


No Rio, pesquisa Real Time Big Data mostrou que há um empate triplo, dentro da margem de erro, entre Molon, Romário (PL) e Marcelo Crivella (Republicanos) pela liderança.

Ceciliano, que no levantamento aparece com 5% das intenções de voto, diz apostar no ex-presidente Lula (PT) como cabo eleitoral, além da experiência como prefeito na Baixada Fluminense e como deputado estadual.

Como mostrou CartaCapital, o PT confirmou o apoio a Marcelo Freixo (PSB) para governador do estado, mas vê riscos legais na manutenção da aliança com as duas candidaturas apresentadas ao Senado. De acordo com um parecer interno do partido, feito pela ala jurídica, só é possível uma coligação na eleição majoritária estadual, a englobar a disputa pelo governo e pelo Senado.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.